Discernimento

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Discernimento

Há muito tempo as pessoas perdem tempo  esperando mensagens de seres do espaço ou de qualquer outro lugar e se esquecem de prestar atenção na vida que passa. É o pessoal que “viaja na maionese psíquica”, sempre procurando uma fuga da realidade e usando sua suposta motivação de profecias apocalípticas  para devaneios místicos .

Alguns grupos esperam algum asteróide chupão para separar o joio do trigo . Outros esperam que os extraterrestres baixem por aqui só para salvar o seu grupinho do fim do mundo (ou seja, morrem de medo de morrer e se acham escolhidos de alguma coisa) e outros citam o Apocalipse bíblico ou algum outro calendário catastrófico para justificar suas profecias mirabolantes, esquecendo do aqui e agora da vida. E qual calendário, desse ou daquele povo, poderá transformar alguém imaturo em sábio?

Ou mesmo regular absolutamente o destino da humanidade, já que o tempo é relativo? Tudo isso é uma tremenda falta de atenção em si mesmo. O ser humano espera que seres do mundo exterior venham e resolvam problemas interiores, problemas dentro de cada um. Nosso defeito clássico é ficar esperando que venha um Salvador, que nos salve de nós mesmos. Quanto tempo ainda vamos perder, quanto tempo ainda vamos esperar que alguém venha e resolva o que só cabe a cada um resolver? 

Tantas pessoas discutem o fim do mundo, qual o mestre certo a seguir, o quanto fulano ou sicrano ainda está imaturo, qual a fraternidade é mais evoluída, analisam  quem pode ou não ser salvo, ou seja, essas pessoas e grupos (que sempre esperam a salvação vir de fora e nunca a evolução de sua consciência por dentro, pelo próprio esforço e ampliação da lucidez e do bom senso)

Estão falando de catástrofes e asteróides chupões, mas não prestam atenção nos asteróides emocionais que já estão causando a destruição de sua inteligência por dentro do seu universo interior, que eles nunca olham. E por que eles nunca olham? Porque o que está fora parece chamar mais atenção do que o que está dentro. O medo de ficar só, o medo de não ser aceito pelo outro, o apego ao grupo de “amigos” que só comparecem no final de semana para aquele churrasco e aquela cervejinha. Fica a pergunta: eles vêm por causa da cerveja ou da companhia?

A maior das catástrofes já está acontecendo dentro de cada um: não conhecem as estrelas do próprio universo interior. Por isso procuram fora, tentando preencher o vazio consciencial de dentro ou simplesmente porque é mais fácil ter alguém que os guie hoje e que possa ser julgado amanhã.
Essas pessoas se fecham tanto  em seus mundos mortais e se esquecem da própria imortalidade.

A conclusão é óbvia: esse pessoal não tem certeza da própria imortalidade. Pois, se tivessem, não perderiam tempo com isso!
E outra coisa: paraíso e inferno são estados de consciência internos.
São portáteis: cada um carrega o seu por dentro. Logo, para qual paraíso externo alguém seria arrebatado? E os que estão com medo disso ou daquilo, já não estão no inferno de suas dúvidas e aflições?
Sim, cada ser vivo é o que sonha ser, cabe a cada um torna a vida um sonho ou um pesadelo.

Alguns falam que a Terra sairá de órbita, mas eles mesmos já estão fora de órbita… perdidos no espaço de energias funestas criados por eles mesmos, cheios de  profecias, medos e ilusões.
Outros tremem de medo de espíritos, que são desencarnados daqui mesmo, gente nossa, que apenas mora em outros planos de manifestação. E eu pergunto:
– Também não teriam medo de ETs, que são gente de fora?
E pergunto mais,
– Que calendário poderá mudar a minha consciência?

Se eu não for feliz por dentro, que ser de fora poderá me fazer feliz? Ninguém nesse ou no outro universo ou planeta é responsável pelo meu destino senão eu mesmo. Como posso supor que a Inteligência Maior colocaria o meu direito de ser feliz na mão de outrem? Se você acredita que não pode viver sem alguém, cuide-se. Você está gravemente doente da falta de amor próprio.

Seja o anjo, o guia espiritual, o mestre tal, o avatar da Nova era, ou Buda, quem poderá viver por mim? Quem poderá passar pelas experiências que preciso para amadurecer? Quem poderá andar ou evoluir em meu lugar? Quem poderá despertar o Deus em mim senão eu por mim mesmo? Eles podem até ajudar, iluminando nossa jornada, mas jamais caminharão por nós, nem retirarão as provas da senda, pois são elas necessárias para o aperfeiçoamento do Divino Ser em mim, em ti, no Todo.

Se um portal de luz se abrir, mas a  nossa consciência não se abrir, de que isso adiantará?
Está na hora de abrir o olhar amplo da visão sem julgamento, afinal se a árvore do vizinho é torta não seria essa sua natureza? Por que uma simples árvore torta constrange tanto nossa visão? Não seria mais natural se olhássemos primeiro para o nosso jardim, digo, nós mesmos? As pessoas têm medo de abrir o portal interior, têm medo das revelações, do que tais revelações podem causar ao seu mundo social. A luz de fora se esgota, a de dentro permanece eterna. 

Fala-se muito por aí em transição planetária e abertura de portais celestes. Porém, eu pergunto: transição é transformação? O ser humano está sujeito a muitas experiências e quebras de paradigmas a todo momento. Logo, cada experiência, quando acompanhada de quebra de paradigmas antigos e estagnados, já não é uma transição?

E precisa de portal para isso? Não basta a própria inteligência e sensibilidade ser o portal divino lá no alto da cabeça de cada ser vivo? Não é lá que está o abençoado  canal com Deus, com a consciência cósmica, glândula pineal e tantos outros nomes? Tantos nomes só para falar que está em cada cabeça sua sentença ou evolução.
Estamos todos nós em transição constante.

Cada dia é um novo dia, cheio de oportunidades de crescimento, por aqui mesmo, na boa e velha Terra. Cada dia é um recomeço. Cada coração é um portal do Divino, pois o Todo está em tudo!

Matéria é energia condensada e energia é matéria em estado radiante.
Logo, tudo é energia em graus variados de densidade. Tudo é energia.
Ou, como os antigos iniciados herméticos ensinavam: “TUDO É LUZ!”
Portanto, alguém feliz já tem um portal aberto em si mesmo: é o portal da alegria, da paz interior. E se tem certeza da própria imortalidade nada no mundo o afeta.

Olha o bem e o mal como parceiro na evolução  e aprende que no final do jogo o rei e o peão podem até voltar para a mesma caixa, mas a mente iluminada transcende o jogo e a caixa. 
E portando algo assim dentro do próprio coração, como poderia ter medo do futuro, seja ele qual for? Como poderia falar de fim de alguma coisa, sabendo que nada tem fim, nada morre? Afinal a vida só gera a vida. O que chamamos de morte é só uma nova condição da vida, que se prolongou para se eternizar.

O amanhã está sendo construído agora mesmo, em cada pensamento que engendramos, em cada atitude que tomamos. Por isso o momento atual é chamado de presente. Sim, é um presente mesmo, pois é nele que podemos corrigir os pseudo-erros, chamados também de aperfeiçoamento no processo de homens-deuses, erroneamente chamados de pecado ou autoculpa, uma desculpa muito barata para não sermos felizes.
Felicidade é um estado de espírito.

Com ou sem asteróide, com ou sem portal, com Ashtar Sheran, ou Buda, ou sem eles, todos nós precisamos aprender
muito, independentemente de qualquer causa fora de nós mesmos. Isso é básico! É óbvio! Precisamos crescer! Vamos evoluir!
Se  o mestre ou guru de alguém disse isso ou aquilo, não importa!

Com eles ou sem eles, precisamos crescer muito e isso é um feito só nosso, pois ninguém pode fazer esse milagre por nós. Cada um veio aqui para experimentar, para provar do fruto da sabedoria e elevar a consciência cósmica adormecida dentro de cada um e  termos o Todo dentro de nossos corações.
Não existe raça ou ser humano escolhido por poderes celestes: todos somos irmãos, não somos melhores diante dos olhos do DIVINO É, que nos observa  pelas lentes do Amor incondicional; todos somos energia; todos somos luz!

Terrestre é só o corpo físico, que nasce, cresce e morre na Terra.
O espírito pertence à luz, à Inteligência, Divina Luz, de onde todos, universalmente, vêm e vão, extraterrestres ou humanos, tudo uma coisa só, tudo irmãos, pois são expressões do mesmo Todo que está em tudo.

Se vem asteróide por fora, pouco importa. Estou bem por dentro, para qualquer situação. Se o mundo vai acabar algum dia, não importa! Só sei que eu não acabo, nem hoje nem amanhã.

Sou eterno por natureza, em espírito. Eu sei disso e não posso provar para os outros, mas estou tranqüilo! A certeza disso em mim já me basta para não ter medo de ser feliz, aqui e agora, e amanhã também, com corpo denso ou sutil, na Terra ou em outros lares… sempre bem comigo mesmo, sempre lúcido na senda evolutiva, sempre com o coração e a mente abertos a tudo o que for positivo e voltado para o bem comum da humanidade como um todo.

Que alegria! Não sou guru nem discípulo de nada. Não sou escolhido de poder algum, sou viajante universal, livre para deslizar entre as estrelas. Contudo, mesmo assim, já estou contente com o  pouco de discernimento que tenho e que essa estadia na Terra me ofertou pelo decorrer das vidas que aqui vivi e ainda vivo bem. Nesse e em outros planos carrego a noção que  já me basta, o amor que carrego no coração. Assim sou e serei feliz em qualquer parte desse ou de qualquer outro plano, mundo, universo e no Nirvana.

Paz e Luz para todos, sem distinção de raça ou credo, terrestres e extraterrestres, encarnados e desencarnados, pois o Todo está em tudo, e em todos.
Sejamos felizes, mesmo que os outros não entendam o porquê.
Somos luz!
Na Terra ou em qualquer outro lugar onde a vida nos colocar, não façamos por menos: somos consciências imortais. E basta saber disso para ser feliz.

Creio ser  isso que uma consciência evoluída diria aos homens. “Todos nós estamos de visita neste momento e lugar. Só estamos de passagem. Viemos observar, aprender, crescer, amar e voltar para casa.”                 
“O INEFÁVEL É INVISÍVEL AOS OLHOS DA CARNE, MAS É VISÍVEL À INTELIGÊNCIA E AO CORAÇÃO.”
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Autores:
Wagner Borges – São Paulo-SP
Aylla Harard – Guaratinguetá-SP
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Publicado em: SinapsesLinks
http://sinapseslinks.blogspot.com/
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Fraternalmente,
Leal – aprendiz em todas as instâncias da Vida
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Automotivação

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6 dicas para se manter automotivado diariamente:

1. Faça do seu trabalho um desafio prazeroso e o seu dia será mais produtivo e feliz;

2. Visualize as suas metas diariamente, isso cria energia para alcançá-las;

3. Recorte fotos, figuras ou imagens referentes aos seus sonhos e use a imaginação para desfrutar dessa futura conquista;

4. Pense nas conquistas que já obteve no decorrer da vida, pois você já é um vencedor;

5. Fortifique a sua crença, preservando o seu lado espiritual, isso vai proporcionar equilíbrio e serenidade na sua caminhada;

6. Procure aprender algo novo todos os dias, com essa atitude você vai aumentar os seus conhecimentos, fortalecendo a sua autoconfiança.
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Colaboração:
Mário Leal Filho – São Paulo-SP
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Aprendi

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Aprendi

Que crescer não significa fazer aniversário.
Que o silêncio é a melhor resposta, quando se ouve uma bobagem.
Que trabalhar significa não só ganhar dinheiro.
Que amigos a gente conquista mostrando o que somos.
Que os verdadeiros amigos sempre ficam com você até o fim.
Que a maldade se esconde atrás de uma bela face!
Que não se espera a felicidade chegar, mas se procura por ela…
Que quando penso saber de tudo ainda não aprendi nada.
Que a natureza é a coisa mais bela na vida.
Que amar significa se dar por inteiro.
Que um só dia pode ser mais importante que muitos anos.
Que se pode conversar com estrelas.
Que se pode confessar com a lua.
Que se pode viajar além do infinito.
Que ouvir uma palavra de carinho faz bem à saúde.
Que dar um carinho também faz…
Que sonhar é preciso.
Que se deve ser criança a vida toda.
Que meus filhos, na verdade são irmãos…
Que nosso ser é livre.
Que Deus não proíbe nada em nome do amor.
Que o julgamento alheio não é importante.
Que o que realmente importa é a paz interior.
Aprendi que também se aprende errando.
E, finalmente, aprendi que não é preciso morrer, para se aprender a viver!
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Colaboração:
Fernando Gomes de Souza
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Liberdade

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Liberdade!

Ao meu amigo filósofo Luciano Tykhé
Contemporâneo e Confrade,
Peço sua permissão para expor meu entendimento sobre:
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Religião:
A religião é semelhante a um ônibus.
Te pega num determinado ponto e você desce quando você julgar oportuno.
Toda religião é um ônibus.
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Liberdade:
Voltaire, o incrível Voltaire, disse:
“Não concordo com uma só das suas palavras, mas, defenderei até a morte o direito de dizê-las”. Amém!
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Fraternalmente,
Leal – aprendiz em todas as instâncias da Vida
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Preconceito Religioso

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Preconceito religioso

Vou descartar as questões doutrinárias, os dogmas, as instituições religiosas… nesta abordagem.

Vou descartar as pressuposições científicas que refutam as crenças, refutam as questões de fé, fazendo-o através dos mecanismos da lógica, dos métodos científicos.

Há um preconceito religioso indesculpável; De fato, ele não é essencialmente religioso mas se opõe à religião à medida que esta ameaça a Ciência fora de seus domínios.

Muito provavelmente a religião blefou ou equivocou-se todas as vezes que invadiu este mesmo terrítório onde se reconhece que a ciência é inapta.

Este território é o da não-idéia, do impensável ou seja lá como queiram chamá-lo! Refiro-me ao que não pode ser provado, nem não-provado. A tudo o que foge de uma referência ou analogia, à derivação de uma outra idéia; O não-dito.

A Ciência torce o nariz afirmando que aúnica possibilidade de questionamento será uma “pergunta absurda”. A religião, por sua vez, inventa, delira, mas arrisca explicações que tornam-se suas doutrinas, sua fé… E por serem falhas, são atacadas pela Ciência, já que agora há algo, uma idéia, para ser testado.

Quem inventou Deus? Que é o infinito? E eterno? Não me dê uma resposta, mas sim o que eu preciso saber!

Se eu perguntar “O que falta o Homem criar?”, a resposta: “tudo o que não foi criado ainda”, é apenas uma resposta, mas não fornece o que eu preciso saber. Afinal, que é esse “tudo”? Oras, esse “tudo” não pode ser dito!

Enquanto a Ciência considera um valor menor à Metafísica, a Religião, pelo menos, a considera pertinente; Fundamental!

É sob essa liberdade que a Religião sofre preconceito dos analíticos, dos cientistas. Ante a impossibilidade destes últimos oferecerem qualquer constribuição, desaprovam, à priori, qualquer elaboração neste sentido.

Antes mesmo da Verdade, a Liberdade.
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Autor: Luciano Tykhé
Site: http://lucianotykhe.blogspot.com/
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Allan Kardec

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Allan Kardec não deve ser lembrado no centro espírita…

O título acima pode ser estranho, no entanto, exprime indizível realidade.

Se alguém é lembrado, presume-se que em algum momento foi esquecido, e bem o sabemos que Allan Kardec não pode ser esquecido quando o assunto é Doutrina Espírita.

Sua presença deve ser constante nas instituições que estampam o nome de Centro Espírita.

Ele, além de ser o codificador, foi também o grande divulgador da Doutrina dos Espíritos.

Entrevistou as inteligências do invisível, escreveu, anotou, publicou obras, pesquisou com rigor e viajou em trabalho de divulgação.

Foram diversos livros dedicados a desvendar ao homem novos horizontes:
O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno, Gênese…

Livros criteriosos, inteligentes, interessantes, didáticos…
A literatura de Kardec é simples e profunda, seus comentários são autênticas lições de sabedoria e percebe-se nele uma alma elevada, sempre preocupada com a finalidade da existência humana.

Em O Livro dos Espíritos, seu comentário tão bem feito em A Lei do Trabalho retrata de forma magistral a finalidade educativa da Doutrina Espírita. Eis parcialmente o que escreveu o notável cidadão francês na ocasião:

(…) Há um elemento que não se costuma considerar, sem o qual a ciência econômica torna-se apenas uma teoria: é a educação. Não a educação intelectual, mas a educação moral; não ainda a educação moral pelos livros, mas a que consiste na arte de formar o caráter, que dá os hábitos: porque educação é o conjunto dos hábitos adquiridos. Quando se pensa na massa de indivíduos lançados a cada dia na torrente da população, sem princípios nem freios e entregues aos próprios instintos, devem causar espanto as conseqüências desastrosas que resultam disso? Quando essa arte for conhecida e praticada, o homem trará hábitos de ordem e de previdência para si e para os seus, de respeito pelo que é respeitável, hábitos que lhe permitirão atravessar menos angustiado os maus dias inevitáveis. A desordem e a imprevidência são duas chagas que uma educação bem conduzida pode curar; aí está o ponto de partida, o elemento real do bem-estar, a garantia da segurança de todos.

Compreende-se, então, a constante preocupação social de Allan Kardec.
O codificador intentava despertar a criatura humana para a necessidade da educação de seus próprios hábitos.

A paz começa na educação dos hábitos.

Pais que cultivam o saudável hábito do diálogo conquistam a amizade dos filhos, criando um ambiente de bem estar e segurança.

Cônjuges que vivenciam o bom hábito da empatia experimentam mais momentos de felicidade do que de decepção no relacionamento conjugal.

Lideranças espíritas que fazem do estudo das obras básicas um hábito transmitem com mais fidelidade os princípios doutrinários.

Fácil de concluir que a evolução de nosso mundo dependerá de nossa disposição em semear hábitos saudáveis, como bem acentua Allan Kardec.

Hábitos saudáveis, vida saudável, existência plena e feliz.

Por isso imperioso não apenas lembrar de Allan Kardec, mas, sim, estudar e pesquisar a obra construída por intermédio de sua abnegada mão, pois assim todos aqueles que chegarem ao centro espírita terão uma melhor compreensão dos temas que o codificador tanto prezou.
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Wellington Balbo
http://wellingtonbalbo.blogspot.com/
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