52 ESE Capítulo 08

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Bem-aventurados os Puros de Coração

Fonte:
O Evangelho Segundo o Espiritismo
Allan Kardec
Capítulo VIII – Bem-aventurados os Puros de Coração – Jesus
Transcrição literal:

1. Bem-aventurados os que têm puro o coração, porquanto verão a Deus. (S. Mateus, cap. V, v. 8.)

2. Apresentaram-lhe então algumas crianças, a fim de que ele as tocasse, e, como seus discípulos afastassem com palavras ásperas os que lhas apresentavam, Jesus, vendo isso, zangou-se e lhes disse: “Deixai que venham a mim as criancinhas e não as impeçais, porquanto o reino dos céus é para os que se lhes assemelham. – Digo-vos, em verdade, que aquele que não receber o reino de Deus como uma criança, nele não entrará.” – E, depois de as abraçar, abençoou-as, impondo-lhes as mãos. (S. MARCOS, cap. X, vv. 13 a 16.)
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52 O que é o Poder?

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O que é o Poder?

Defini-se poder, na sua mais pura essência, como capacidade ou possibilidade de agir, de produzir efeitos. Essa capacidade é bastante abrangente pode se referir a pessoas- indivíduos e/ou grupos sociais- coisas e animais. Todavia, a acepção que nos interessa neste trabalho é o poder na sua relação com o homem na sociedade, ou seja, como ela se dá, quais os seus componentes e funções.

Vários autores definiram poder como algo que se possui e do qual se faz uso voluntário, para o beneficio de quem o possui, sempre. No entanto, não existe poder se não existe ao lado de quem induz a quem induzir, daí esse caráter relacional inerente ao poder- “o poder social não é uma coisa ou sua posse: é uma relação entre pessoas,” e como em toda a relação há um propósito que une os integrantes dela, daí o poder ser considerado uma relação triádica.

O autor deste texto definiu, e bem, as acepções da palavra poder e classificou didaticamente as diversas fases do mesmo. Para falar das fases do poder, ele o dividiu em poder potencial e poder atual. Segundo o autor, o poder atual é a ação consumada, ou seja, ultrapassa as possibilidades para se concretizar no ato. O poder dá-se quando o comportamento de um indivíduo e/ou grupo é determinado por um outro.

A este fenômeno, comporta aspetos; A pode influenciar B intencionalmente, caso ele exerça o poder que possui, para conseguir objetivos que ele pretende, porém nem toda mudança de comportamento que A pode provocar em B é intencional, às vezes, ela se dá sem as partes se darem conta, como por exemplo quando um filho imita o pai. Vale realçar, porém, um ponto levantado pelo autor: nesse caso de imitação, o poder é exercido, caso for a intenção do imitado tal ato, o contrário não seria.

Ainda sobre as relações que intermedeiam entre o comportamento de A e o de B, o autor falou de manipulação, onde A provoca um determinado comportamento de B sem manifestá-lo explicitamente. Isso se verifica, freqüentemente nas propagandas, onde, sem se dar conta, B comporta segundo os desejos de A. Em todas as relações referidas o comportamento de A é a causa do de B, porém essa causalidade não é universal, ou seja, o comportamento de A não implica sempre e necessariamente o de B; concernente a isso, existem opiniões que se divergem entre si, mas sempre em cima dessa questão da causalidade.

Ajuntando a esses requisitos todos, tem de se levar em conta a disponibilidade de B em mudar o seu comportamento de acordo com a vontade de A, porque há casos em que B prefere morrer, por exemplo, do que mudar o seu comportamento. Em casos do tipo, não existe uma atuação do poder. Porém, quando há uma alta probabilidade de que B realize com continuidade os comportamentos desejados por A, o poder diz-se estabilizado.

Posto isso, falemos do poder potencial, ou seja, a capacidade de determinar o comportamento dos outros. Ao contrário do poder atual, o poder potencial não visa a analisar a relação de comportamento, mas sim, a relação entre atitudes para agir. Nesse caso, leva-se em conta a capacidade de influência, de A sobre B. Exercer o poder implica ,antes de tudo, ter a possibilidade de exercê-lo, possibilidade essa, que se reduz a requisitos diversos, tais como riqueza, força, informação, conhecimento etc. Mas não basta. A capacidade de A depende também da habilidade pessoal de converter em poder tais recursos possuídos.

De tudo o que se disse até agora fica claro que o poder não deriva simplesmente da posse ou do uso de certos recursos mas também da existência de determinadas atitudes dos sujeitos implicados na relação. Dentre essas atitudes, o autor faz referência às percepções e às expectativas. A pode exercer um poder que excede o poder efetivo, caso B reconheça nele uma certa reputação. Isso seria de uma certa forma vantajoso para A, visto que nutriria um certo grau de respeito de B para com ele.

No que tange à expectativa, diz-se que a ação de determinados atores é o resultado da previsão do que seria a reação futura dos outros atores. Numa dada altura, o comportamento de cada ator é determinado parcialmente pelas previsões do ator relativa às ações futuras de outros atores. O poder é considerado previsível quando B age de acordo com a vontade de A, não por causa de uma intervenção direta de A, mas por que deduz que caso não agisse de tal forma, B tomaria posições desagradáveis para com ele.

Os modos de exercer o poder são múltiplos, vai da influência à persuasão, da manipulação à coerção. O que se pode extrair daí, é que a execução do poder se reduz ,sempre, a uma relação de conflito entre as partes integrantes. Intencionalmente ou não A impõe a sua vontade, e B, por sua vez, adota o comportamento pretendido por A, muitas vezes contra a sua vontade. Essa desigualdade constante de posição provoca um estado de revolta permanente para a parte que limita a cumprir ordens, ou seja, a inferioridade do sujeito passivo origina um conflito constante para com o sujeito ativo, no caso, o detentor de poder.

Um outro item bastante importante levantado pelo autor é a mensuração do poder. Um modo de medir o poder é o de determinar as diversas dimensões que pode ter o comportamento em causa. Destacou-se o poder dado pela probabilidade que o comportamento desejado se verifique, pelo numero de homens submetido ao poder, pela esfera do poder, pelo grau de modificação do comportamento de B, e finalmente a partir do grau em que o poder de A restringe as alternativas de comportamento que restam abertas para B.

Não existe relação social onde não esteja presente, de qualquer forma, a ação do poder; no entanto ela é mais notável na política. Citado pelo autor, segundo Weber a relação de mando e obediência na política não se resume em fundamentos materiais ou em mero ato de obediência dos súditos mas também e principalmente num específico fundamento de legitimidade. Deste poder legítimo Weber especificou três tipos puros: o poder legal, o poder tradicional e o poder carismático.

Tentou-se averiguar, de modo satisfatório, a distribuição do poder dentro da comunidade ou, de forma geral, dentro de um sistema político por métodos quais sejam, o posicional- que consiste em identificar as pessoas hierarquicamente mais famosas de uma comunidade- o da reputação e a decisional – ou sejam que se baseiam sobre observação e reconstrução dos comportamentos efetivos que se manifestam nos processos públicos de decisões. Esses métodos apesar de válidas são alvos de algumas críticas.

Margarida Fontes
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Fonte:
http://www.facom.ufba.br/etnomidia/poder2.html
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52 Definição de Poder

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Definição de Poder

Poder.

Nada exerce mais atração sobre os seres humanos do que essa palavra mágica. Nenhuma paixão é mais duradoura, nenhuma companhia mais constante. O poder é uma das mais legítimas emoções humanas. Sua motivação são os resultados.
Agir para ser mais.

Poder é uma palavra incrivelmente emocional. Diante dela são infinitas nossas reações. Cada um tem um conceito pessoal da palavra poder. Para muitas pessoas ela tem uma conotação negativa. Outras, explícita ou secretamente, cobiçam o poder. Os mais ortodoxos suspeitam do poder. Cada um tem uma definição própria para o vocábulo poder.

Como uma cultura, nós temos sido ambivalentes a respeito do poder. Não obstante, poder – que deriva do latim potere, “ser capaz” – é energia. Sem poder não há ação ou movimento. Poder é um assunto central da transformação do ser humano.

Eu proclamo o Poder Correto – o poder usado não como instrumento negativo ou para glorificar o ego, mas a serviço da Vida. O poder como um ato de sabedoria e não como um instrumento para manipular pessoas. Poder compartilhado, e não o poder imposto.
Poder é a capacidade e habilidade de mudar nossas vidas. É a habilidade de definir as necessidades humanas e resolvê-las.
Poder é energia.

Livros sobre o Poder

O Poder da Acupuntura
O Poder da Alhoterapia
O Poder da Aura Humana
O Poder da Autocura
O Poder da Auto-Estima
O Poder da Auto-Imagem
O Poder da Auto-Sugestão
O Poder da Cosmo-Meditação
O Poder da Cromoterapia
O Poder da Fé
O Poder da Logoterapia
O Poder da Não Violência
O Poder da Oração
O Poder da Palavra
O Poder da PNL
O Poder da Saúde Holística
O Poder da Visualização
O Poder da Yoga-Terapia
O Poder das Frutas
O Poder das Pirâmides
O Poder das Plantas Mágicas
O Poder de Andar
O Poder do Auto-Conhecimento
O Poder do Dinheiro
O Poder do Jejum
O Poder do Mito
O Poder do Otimismo
O Poder do Pensamento
O Poder do Riso
O Poder do Sucesso
O Poder do Tão
O Poder do Zen
O Poder dos Chacras
O Poder dos Símbolos
O Poder dos Talismãs
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Livro fonte: O Poder da Autocura – Martin Claret
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52 Ações Aleatórias

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Ações Aleatórias

Nossas vidas não resultam de acontecimentos e ações aleatórias.

O período de cada vida é cuidadosa e sabiamente planejado para nos dar uma oportunidade de aprendizagem e evolução.

Destino é o nome que se dá para os acontecimentos e situação que escolhemos antes de nascer.

O que nós chamamos de coincidências na verdade são as impressões digitais de Deus.

Fonte:
Luz do Evangelho
Brian Weiss – Mensagens dos Mestres XVII
20 de janeiro de 2007
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Colaboração: Jair do Couto – Taubaté-SP – Brasil
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