54 Sua Casa

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Sua Casa – Projetos Necessários

Projeto Arquitetônico:É a base dos demais projetos. Sem ele, torna-se impossível a confecção dos demais projetos complementares.
É normalmente criado por um arquiteto.
Este profissional cuida da funcionalidade, da estética e, principalmente do conforto, traduzindo os desejos e aspirações dos futuros moradores.

Projeto Estrutural:É elaborado por um engenheiro civil calculista.
Para sua confecção são necessários o projeto arquitetônico e a sondagem de solo, que é uma espécie de laudo que traz informações sobre o tipo de terreno, sua resistência e as condições da topografia local. Este projeto especifica a melhor solução estrutural (fundações, pilares, lajes e vigas) que irão sustentar a edificação.

Projeto Elétrico/Telefonia:
Os projetos elétrico e telefonia, são confeccionados por um engenheiro eletricista e credenciado pela concessionária local.
Estes projetos trazem o dimensionamento das tubulações necessárias (eletrodutos) para a passagem das fiações. Definem também posicionamento dos pontos, das cargas elétricas para cada ambiente e especificações dos disjuntores. Traz, também, novidades tecnológicas, tais como Internet, computadores, TV a cabo ou por satélite, etc. Toma-se como base, os lay outs existentes nos projetos arquitetônicos.

Projeto Hidráulico:
O Projeto Hidro Sanitário é confeccionado por engenheiros civis e arquitetos qualificados.
Este conjunto de informações, definem o dimensionamento das tubulações de água e esgoto sanitário e a captação pluvial.
O projeto hidráulico prevê situações que podem prevenir pequenos ou graves problemas, tais como vazamentos, falta de pressão nos pontos de abastecimento e o mau cheiro em ralos de áreas específicas ou sobre-carregamento da rede de captação pluvial em épocas de chuvas.
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Fonte:
Revista Casas Contemporâneas – edição 03
http://www.casaminas.com.br
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54 Computador Quântico

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Computador Quântico

Fonte:
http://info.abril.uol.com.br/aberto/infonews/022007/15022007-3.shl

Computador quântico já funciona
Quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007 – 10h51

Computador quântico: refrigeração (ao alto), filtro de ruídos (centro) e chip
SÃO PAULO – A empresa canadense D-Wave demonstrou nesta semana o primeiro computador quântico do mundo.

O Orion, contruído pela D-Wave, é um computador de 16 qubits (“bits” quânticos). É a primeira máquina desse tipo capaz de realizar tarefas práticas. O fato de ele estar em pleno funcionamento é surpreendente. Alguns especialistas vinham prevendo que demoraria 20 anos para que os computadores quânticos pudessem ser usados na prática.

Durante a demonstração, o Orion resolveu problemas de lógica, encontrou soluções para o jogo Sudoku e pesquisou alternativas para drogas usadas na indústria farmacêutica. Tudo isso poderia ser feito, tranqüilamente, por um computador digital comum. Mas a demonstração tem enorme importância, já que comprova a viabilidade prática da computação quântica.

O Orion é baseado num único chip quântico. Sobre uma base de silício, esse chip abriga os 16 qubits. Cada um deles é formado por uma porção de nióbio circundada por uma bobina. Quando a bobina é estimulada eletricamente, ela gera um campo magnético, que provoca alterações de estado nos átomos de nióbio. Essas mudanças de estado são captadas pelos circuitos e transformadas em dados.

Para processar informações, elas primeiro são convertidas em impulsos analógicos, que são enviados às bobinas. Depois, os sinais analógicos coletados são novamente convertidos em bits. Como os sinais analógicos podem sofrer interferências, um complexo filtro de 128 canais é usado para eliminar o ruído. Assim, o processador quântico pode interagir com circuitos digitais convencionais.

Para que tudo isso funcione, o chip quântico precisa ser congelado a 4 milikelvins, temperatura muito próxima do zero absoluto. Isso é feito por meio de um sistema de refrigeração com hélio líquido. O nióbio torna-se supercondutor nessa temperatura. Um detalhe curioso é que esse modelo traz de volta a computação analógica, que floresceu durante um breve período, nos anos 70, para ser depois substituída pela digital.

Em seu estágio atual, o Orion não tem aplicação comercial. Mas a D-Wave diz que vai produzir um computador de 32 qubits ainda neste ano. No primeiro semestre de 2008, a empresa espera chegar a 512 qubits para, em menos de dois anos, atingir 1 quiloqubit.
O plano da empresa é prestar serviços a organizações que necessitam resolver problemas lógicos complexos. Entre as possíveis aplicações estão criptografia, pesquisa genética e farmacêutica. Para isso, primeiro é preciso que a D-Wave consiga cumprir seu plano de produzir máquinas de maior capacidade, algo que ainda não é garantido. Geordie Rose, fundador e diretor técnico da companhia, diz que acredita que o plano vai dar certo “mas nós podemos estar enganados”, admite ele.
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54 Chip Quântico

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Entenda a computação quântica

Fonte:
http://info.abril.uol.com.br/aberto/infonews/022007/15022007-15.shl

Quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007 – 15h36
SÃO PAULO – O computador quântico, ou CQ, que poderá mudar radicalmente a tecnologia atual, não é mais uma miragem no horizonte científico.

Enquanto a computação binária clássica opera com chaveamentos excludentes, tipo de sim ou não, ou um ou zero, a quântica usa agentes que podem estar nos dois estados ao mesmo tempo, uma das mais intrigantes propriedades da física quântica. “É como se você estivesse tentando sair de um labirinto e surgisse uma bifurcação à frente. No computador binário você só poderia entrar em uma porta de cada vez”, diz Tulio Duarte Christofoletti, cientista de computação pela Universidade Federal de Santa Catarina. “Chegando a um fim sem saída, teria de voltar ao começo e repetir a operação, escolhendo as outras opções, uma de cada vez.”

No CQ, o agente poderia entrar nos dois ramos sucessivos das bifurcações ao mesmo tempo, como se o original se dividisse em dois, e depois fizesse isso de novo nas bifurcações sucessivas. Obviamente em apenas uma tentativa, um dos “fantasmas” do agente original acabaria chegando à saída. E todos os caminhos teriam sido percorridos.

Os laboratórios trabalham para aumentar o tempo de coerência entre os agentes, criando alternativas de hardware o mais isoladas possível dos ruídos e interferências do meio ambiente.
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