52 Almas Gêmeas

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Almas Gêmeas

Aristófanes, poeta cômico grego, contemporâneo de Sócrates, afirmou que no começo os homens eram duplos, com duas cabeças, quatro braços e quatro pernas. Esses seres mitológicos eram chamados de andróginos.

Os andróginos podiam ter o mesmo sexo nas duas metades, ou ser homem numa metade e mulher na outra. O mito fala que os andróginos eram muito poderosos e queriam conquistar o Olimpo dos deuses, e para isso construíram uma gigantesca torre. Os deuses, com o intuito de preservar seu poder, decidiram punir aquelas criaturas orgulhosas dividindo-as em duas, criando, assim, os homens e as mulheres. Segundo o mito, é por isso que homens e mulheres vagueiam infelizes, desde então, em busca de sua metade perdida. Tentam muitas metades, sem encontrar jamais a certa.

A parte do mito sobre a origem da humanidade perdeu-se ao longo das eras, mas a idéia de que o homem é um ser incompleto, em sua essência, perdura até hoje. Talvez seja em função disso que o ser humano busca, incessantemente, por sua alma gêmea para preencher sua carência afetiva. Embora o romantismo tenha sustentado esse mito por milênios, e muitos de nós desejemos que exista nossa metade eterna, é preciso refletir sobre isto à luz da razão.

Se fôssemos seres incompletos, perderíamos nossa individua1idade. Seriamos um espírito pela metade, e não poderíamos progredir, conquistar virtudes, ser feliz, a menos que nossa outra metade se juntasse a nós. É certo que vamos encontrar muitas pessoas na face da Terra com as quais temos muitas coisas em comum, mas são seres inteiros, e não pela metade.

O que ocorre é que, quando convivemos com uma pessoa com a qual temos afinidades, desejamos retê-la para sempre ao nosso lado.
Até ai não haveria nenhum inconveniente, mas acontece que geralmente desejamos nos fundir numa só criatura, como os andróginos do mito.

E nessa tentativa de fusão é que surge a confusão, pois nenhuma das metades quer abrir mão da sua forma de ser. Geralmente tentamos moldar o outro ao nosso gosto, violentando-lhe a individoa1idade. O respeito ao outro, a aceitação da pessoa do jeito que ela é, sem dúvida é a garantia de um bom relacionamento. Assim, a relação entre dois inteiros é bem melhor do que entre duas metades.

As diferenças é que dão a tônica dos relacionamentos saudáveis, pois se pensássemos de maneira idêntica à do nosso par, em todos os aspectos, não teríamos uma vida a dois. Pessoas com idéias diferentes têm grande chance de crescimento mútuo, sem que uma queira que o outro se modifique para que se transformem num só. Todos somos espíritos inteiros, a caminho do aperfeiçoamento integral.

Lute para construir na própria alma um recanto de paz, de alegria, de harmonia e segurança, como espírito inteiro que é. Só assim você terá mais para oferecer a quem quer que encontre pelo caminho, com sua individua1idade preservada e com o devido respeito à individua1idade do outro.

Pense nisso!
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Fonte: Equipe de Redação do Momento Espírita.
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Colaboração: Carlos Moreira – Bauru-SP – Brasil
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54 Arroz Integral

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Arroz Integral

O trivial também esconde propriedades importantes
14/3/2006

O arroz integral costuma ser o prato mais trivial dentro de um cardápio natural. Comum em qualquer menu, este alimento acaba sendo subvalorizado por aqueles que pretendem seguir um estilo mais saudável de se alimentar.

No entanto, é aí que as pessoas se enganam, pois o arroz integral é um dos alimentos mais nutritivos na culinária natural. Por isso, tem tradição entre diversos povos há milhares de anos e constitui o alimento básico de metade da população mundial.

Altamente nutritivo, o arroz integral é composto de grãos intactos, desprovidos apenas da casca, o que faz com que sejam preservadas todas as suas características.

A melhor parte desta história é que o arroz integral, por conter uma película de fibras insolúveis, aumenta o período de saciedade, sendo indicado para aqueles que procuram perder peso. Essa película também é responsável pelo melhor funcionamento do aparelho digestivo.

Quase ausente em alimentos refinados, a vitamina B1 está presente no arroz integral e é conhecida por seus benefícios para os músculos, o sistema nervoso e o coração. Além disso, essa substância é importante para o metabolismo de carboidratos, é essencial para aguçar a capacidade de aprendizado e a energia, sem contar que sua ausência gera problemas de crescimento.

Enquanto o arroz refinado é composto basicamente de amido, o integral é rico em nutrientes e fibras, não restando dúvidas de que, para se conseguir uma alimentação mais balanceada e nutritiva, deve-se optar pelos integrais, com o mínimo de industrialização e refinamento possível.

O amido contido no arroz branco é carboidrato puro, ou seja, é um inimigo para pessoas que buscam uma dieta com menos calorias, já que o carboidrato, quando não utilizado para gasto de energia, acaba se alojando como tecido adiposo no organismo e gera a gordurinha localizada.

Este grão tão saboroso e nutritivo, indispensável em cardápios vegetarianos, evita disfunções intestinais, auxilia o metabolismo da glicose em diabéticos, protege o sistema nervoso, participa do metabolismo de contração muscular, possui 1,5g de fibras em 50g do grão enquanto o arroz branco possui apenas 0,03g. Além de todas essas funções, o arroz integral pode ser consumido pelos celíacos, pois não contém glúten.

Portanto, na hora de escolher entre o alimento integral e o refinado, fique sempre com aquele que irá trazer benefícios para seu organismo. Assim seu corpo irá funcionar sempre como um relógio, os níveis de gorduras irão diminuir, a digestão será mais fácil o que trará a você muito mais qualidade de vida.
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Autoria: desconhecida
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Colaboração: Ubirajara Idoeta Cará – São Paulo-SP – Brasil
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52 São Valentim

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Valentín, Santo

Fuente: Catholic.net
Autor: P. Felipe Santos

Patrono de los Enamorados
Febrero 14

Hay que remontarse al año 270. Con tu corazón de enamorado, te es fácil entusiasmarte con la vida de tu patrono. Si para las diversas realidades de la vida existe un patrono, no podía faltar uno para lo más bello de la creación: el amor humano entre hombre y mujer.

El emperador Claudio II, llevado de su ira contra los cristianos, dictó una orden mediante la cual todos tenían que adorar a las 12 divinidades del Imperio. Quien no lo hiciera, sufriría el martirio.

Tan bruto era este mal emperador que llegó hasta prohibir lo más natural que existe en el mundo: el amor entre los humanos. No quería bodas sino soldados para defender los espacios amplios de su imperio. Nada de casados. Quería solteros y sólo solteros.

Ante estas circunstancias inhumanas, Valentín, obispo de Interamma, no tuvo miedo en confesarse creyente, y es más, se entregó por entero a las parejas. Las visitaba en secreto para casarlos lejos de la mirada de los crueles súbditos del emperador.

La voz de Valentín corría como el viento por las orillas del Tibet y de las colinas romas. Los jóvenes, valientes y decididos a formar una familia, acudían a él para recibir el sacramento. Les hablaba, les escribía cartas de amor y con su simpatía y su bella juventud, se traía de calle a todos los enamorados.

Claudio II y su policía vigilaban sus andanzas. Y, enterados de que era creyente en Cristo, le mandó llamar para que adorase a los dioses falsos romanos. Al negarse, le envió al martirio lento: paliza, pedradas y decapitación.

ALGO ORIGINAL EN LA CÁRCEL

Mientras estuvo en la cárcel esperando su muerte, el carcelero se dio cuenta de sus buenas cualidades. Le presentó a su hija Julia ciega de nacimiento. Valentín le enseñó las primeras letras, los rudimentos del saber y, por supuesto, le habló de Dios. Veía el mundo bello que le presenta el apuesto joven. Le dijo a la niña que orase a Dios para que le diese la vista. En un momento determinado, le cogió la mano a Valentín y le dijo: ¡”Yo creo, yo creo!” La luz de la prisión le entró por sus inocentes y maravillosos ojos. El, viéndola feliz, le dijo que mantuviera su fe por encima de todo. A continuación, tal día como hoy, 14 de febrero del año 270, fue martirizado y enterrado en la que es iglesia de santa Práxedes, cerca del Coliseo, aunque hoy están en la basílica que lleva su nombre en la Via Flaminia. Tal día como hoy, la iglesia se llena de parejas, todas aquellas que se casarán el año siguiente. Por esta razón es patrono de los enamorados, un patronazgo popular en todo el mundo cristiano. Desde entonces, los romeros que entran en Roma, se dirigen a la Basílica de san Valentín para orar ante su tumba y que les conceda una buena “Valentina” o Valentín”. Este día pasó con la expansión del cristianismo a otros lugares cuyas fiestas de primavera – paganas- pasaron a tener el sello cristiano.

DETALLE La joven Julia, agradecida y enamorada del santo, plantó un almendro de flores rosadas junto a su tumba. Hoy – ya se sabe- el árbol de almendras es símbolo de amor y amistad duraderos.

DE AYER A HOY

Hoy, en los albores de las primeras flores de la estación primaveral, todos los enamorados se mandan misivas, se hacen multitud de regalos comprados – muchas veces en los templos del consumo- y no en el supermercado del corazón.

Aunque sean los enamorados los que principalmente celebran este día, sin embargo hoy en día se festeja también a todos aquellos que comparten la amistad, ya sea maestros, parientes, compañeros de trabajo y todo el que siente, tenga la edad que tenga, el olor del amor que, como flor de primavera, nunca debe perder su agradable perfume. ¡Feliz día de los enamorados y de la amistad!

Este día también se festeja a San Cirilo y San Metodio

Comentarios al P. Felipe Santos: fsantossdb@hotmail.com
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Colaboração: Mário Leal Filho – São Paulo-SP – Brasil
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