Supercomputador

No começo de 2009, entra em operação no Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) o primeiro supercomputador brasileiro capaz de estudar cenários do clima global em um futuro distante. O anúncio foi realizado durante conferência do ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, na 60ª Reunião da SBPC. O ministério investirá R$ 35 milhões e a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), R$ 13 milhões na compra da do dispositivo.
A máquina será de “uso coletivo”, afirma o Gilberto Câmara, diretor do Inpe. O supercomputador será usado por também pesquisadores da Fapesp e da Rede Brasileira de Mudanças Climáticas Globais.

O processador da máquina terá capacidade de 15 teraflops -realizará 15 trilhões de operações matemáticas por segundo. “Isso corresponde a 50 vezes a capacidade de que o Inpe dispõe hoje [para modelos de clima]”, disse Câmara. “O Brasil é um dos países que mais pode ser prejudicado em termos econômicos e sociais pelas mudanças climáticas.”

O diretor científico da Fapesp, Carlos Henrique Brito Cruz, diz que a agência publicará em agosto um edital convidado cientistas do estado a entrarem no projeto de um modelo climático global para estudar cenários futuros para o Brasil.
“Já temos um modelo global muito bom, mas que faz previsões de apenas até seis meses”, explicou Carlos Nobre, climatologista do Inpe. “O mais crítico para planejar políticas públicas é simular os próximos trinta, cinqüenta anos, e hoje não temos como fazer isso.”

Segundo Nobre, existem pouco mais de vinte centros no mundo capazes de analisar cenários de climas futuros.

“Os modelos globais são representações matemáticas da atmosfera, dos oceanos, das regiões polares, do ciclo do carbono, da vegetação”, explica. “Simulamos o aumento da quantidade de gás carbônico na atmosfera e o modelo nos diz o que acontecerá com o clima.”

Compreender e ajustar todas as peças do novo modelo deve levar quatro anos. “Não vamos usar no modelo nada que seja uma “caixa preta”, só acoplaremos as peças sobre as quais tivermos total domínio.”

A vantagem de ter um modelo nacional para prever mudanças climáticas é que ele se focalizará nos detalhes do clima da América do Sul. “Vamos enfatizar, por exemplo, as mudanças na vegetação, principalmente na floresta amazônica. Outra questão importante é a das queimadas: qual seu impacto no clima? São coisas que vamos incluir no modelo.”

Nobre afirma que, com esse projeto, o Brasil pode entrar no “clube seleto” de 20 países que colaboram com modelos para o IPCC (Painel Intergovernamental de Mudança Climática).

Jornal Folha de São Paulo, 15jul08A16
IGOR ZOLNERKEVIC
ENVIADO ESPECIAL A CAMPINAS

Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe1507200802.htm
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Antagonistas

O adversário em quem você julga encontrar um modelo de perversidade talvez seja apenas um doente necessitado de compreensão.

Reconheçamos o fato de que, muitas vezes, a pessoas se nos torna indigna simplesmente por não nos adotar os pontos de vista.

Nunca despreze o opositor, por mais ínfimo que pareça.

Respeitemos o inimigo, porque é possível seja ele portador de verdades que ainda desconhecemos, até mesmo em relação a nós.

Se alguém feriu você, perdoe imediatamente, frustrando o mal do nascedouro.

A crítica dos outros só poderá trazer-lhe prejuízo se você consentir.

A melhor maneira de aprender a desculpar os erros alheios é reconhecer que também somos humanos, capazes de errar talvez ainda mais desastradamente que os outros.

O adversário, antes de tudo, deve ser entendido por irmão que se caracteriza por opiniões diferentes das nossas.

Deixe os outros viverem a sua própria vida e eles deixarão você viver a existências de sua própria escolha.

Quanto mais avança, a ciência médica mais compreende que o ódio em forma de vingança, condenação, ressentimento, inveja ou hostilidade está na raiz de numerosas doenças e que o único remédio eficaz contra semelhantes calamidades da alma é o específico do perdão no veículo do amor.
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Fecundação

■ Fecundação: Processo de clonagem que é o desenvolvimento celular que vem de uma célula única.
Temos a célula “ovo” – todas as células tem os mesmos genes da célula ovo.
O embrião é um clone de células que se diferenciaram.
Quanto mais diferente, está mais distante da fase embrionária.

■ Atração Quimiotática, é aquela que óvulo (Oócito) exerce sobre os espermatozóides.
■ Óvulo, antes da fecundação chama-se “Oócito de segunda ordem”.
■ É o óvulo que seleciona o espermatozóide.
■ A reencarnação é um acordo entre Pai, Mãe e Filho. Cumplicidade de história de vida.
■ Os genes são estruturas dinâmicas.
■ O gene tem capacidade de expressar as angústias do espírito.
■ Os genes são o canal para o espírito se manifestar.
■ A gestação humana tem 18 meses: 9 dentro e 9 fora.
■ O inconsciente pré-existe à fecundação.
■ O indivíduo já vem com angústias do passado.
■ Toda criança foi previamente aceita pelos pais.
■ A ovulação é comandada pela hipófise.
■ O útero é uma região altamente energética.
■ O filho sela o casamento.
■ O filho é o casamento feito por Deus.
■ A legislação não define o que seja “Vida”.
■ O Corpo lembra de vidas passadas
■ Ficar grávida é incorporar um espírito.
■ Hoje somos uma síntese do passado.
■ A Vida é um processo Psico-Pedagógico.
■ Deve-se sempre primar pela Vida.
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Xador

XADOR (xa. dor)

Uma pesquisa recente na Indonésia, maior nação islâmica do mundo, mostrou que mais da metade da população do país é contrária a obrigatoriedade do uso do xador pelas mulheres, que é recomendado pelo livro sagrado da religião muçulmana. A palavra”xador” tem sua origem do idioma persa, da palavra “chaddar”, que tem como variação “chador”. Segundo a definição do dicionário Aulete Digital, o xador é uma vestimenta feminina, geralmente negra, que cobre todo o corpo exceto parte do rosto, que se utiliza em alguns países mulçumanos.

Definição do dicionário Aulete Digital:

XADOR (xa. dor) [ch; ó]

substantivo masculino
1 Vest. Traje feminino, ger. negro, que cobre todo o corpo exceto parte do rosto, usado em alguns países muçulmanos.

[Fomação: Do persa chaddar. Var.: chador.]

http://www.auletedigital.com.br
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Pai, tô cum fome!

Ricardinho não agüentou o cheiro bom do pão e falou:

– Pai, tô cum fome!!!

O pai, Agenor , sem ter um tostão no bolso, caminhando desde muito cedo em busca de um trabalho, olha com os olhos marejados para o filho e pede mais um pouco de paciência…

– Mas pai, desde ontem não comemos nada, eu tô com muita fome, pai!!!

Envergonhado, triste e humilhado em seu coração de pai, Agenor pede para o filho aguardar na calçada enquanto entra na padaria a sua frente…

Ao entrar dirige-se a um homem no balcão:

– Meu senhor, estou com meu filho de apenas 6 anos na porta, com muita fome, não tenho nenhum tostão, pois sai cedo para buscar um emprego e nada encontrei, eu lhe peço que em nome de Jesus me forneça um pão para que eu possa matar a fome desse menino, em troca posso varrer o chão de seu estabelecimento, lavar os pratos e copos, ou outro serviço que o senhor precisar!!!

Amaro , o dono da padaria estranha aquele homem de semblante calmo e sofrido, pedir comida em troca de trabalho e pede para que ele chame o filho…

Agenor pega o filho pela mão e apresenta-o a Amaro, que imediatamente pede que os dois sentem-se junto ao balcão, onde manda servir dois pratos de comida do famoso PF (Prato Feito) – arroz, feijão, bife e ovo…

Para Ricardinho era um sonho, comer após tantas horas na rua…

Para Agenor , uma dor a mais, já que comer aquela comida maravilhosa fazia-o lembrar-se da esposa e mais dois filhos que ficaram em casa apenas com um punhado de fubá…

Grossas lágrimas desciam dos seus olhos já na primeira garfada…

A satisfação de ver seu filho devorando aquele prato simples como se fosse um manjar dos deuses, e lembrança de sua pequena família em casa, foi demais para seu coração tão cansado de mais de 2 anos de desemprego, humilhações e necessidades…

Amaro se aproxima de Agenor e percebendo a sua emoção, brinca para relaxar:

– Ô Maria!!! Sua comida deve estar muito ruim… Olha o meu amigo está até chorando de tristeza desse bife, será que é sola de sapato?!?!

Imediatamente, Agenor sorri e diz que nunca comeu comida tão apetitosa, e que agradecia a Deus por ter esse prazer…

Amaro pede então que ele sossegue seu coração, que almoçasse em paz e depois conversariam sobre trabalho…

Mais confiante, Agenor enxuga as lágrimas e começa a almoçar, já que sua fome já estava nas costas…

Após o almoço, Amaro convida Agenor para uma conversa nos fundos da padaria, onde havia um pequeno escritório…

Agenor conta então que há mais de 2 anos havia perdido o emprego e desde então, sem uma especialidade profissional, sem estudos, ele estava vivendo de
pequenos ‘biscates aqui e acolá’, mas que há 2 meses não recebia nada…

Amaro resolve então contratar Agenor para serviços gerais na padaria, e penalizado, faz para o homem uma cesta básica com alimentos para pelo menos 15 dias…

Agenor com lágrimas nos olhos agradece a confiança daquele homem e marca para o dia seguinte seu início no trabalho…

Ao chegar em casa com toda aquela ‘fartura’, Agenor é um novo homem sentia esperanças, sentia que sua vida iria tomar novo impulso…

Deus estava lhe abrindo mais do que uma porta, era toda uma esperança de dias melhores…

No dia seguinte, às 5 da manhã, Agenor estava na porta da padaria ansioso para iniciar seu novo trabalho…

Amaro chega logo em seguida e sorri para aquele homem que nem ele sabia porque estava ajudando…

Tinham a mesma idade, 32 anos, e histórias diferentes, mas algo dentro dele
chamava-o para ajudar aquela pessoa….

E, ele não se enganou – durante um ano, Agenor foi o mais dedicado trabalhador daquele estabelecimento, sempre honesto e extremamente zeloso com seus deveres…

Um dia, Amaro chama Agenor para uma conversa e fala da escola que abriu vagas para a alfabetização de adultos um quarteirão acima da padaria, e que ele fazia questão que Agenor fosse estudar….

Agenor nunca esqueceu seu primeiro dia de aula: a mão trêmula nas primeiras letras e a emoção da primeira carta…

Doze anos se passam desde aquele primeiro dia de aula…

Vamos encontrar o Dr. Agenor Baptista de Medeiros , advogado, abrindo seu escritório para seu cliente, e depois outro, e depois mais outro…

Ao meio dia ele desce para um café na padaria do amigo Amaro, que fica impressionado em ver o ‘antigo funcionário’ tão elegante em seu primeiro terno…

Mais dez anos se passam, e agora o Dr. Agenor Baptista, já com uma clientela que mistura os mais necessitados que não podem pagar, e os mais abastados que o pagam muito bem, resolve criar uma Instituição que oferece aos desvalidos da sorte, que andam pelas ruas, pessoas desempregadas e carentes de todos os tipos, um prato de comida diariamente na hora do almoço…

Mais de 200 refeições são servidas diariamente naquele lugar que é administrado pelo seu filho , o agora nutricionista Ricardo Baptista…

Tudo mudou, tudo passou, mas a amizade daqueles dois homens, Amaro e Agenor impressionava a todos que conheciam um pouco da história de cada um…

Contam que aos 82 anos os dois faleceram no mesmo dia, quase que a mesma hora, morrendo placidamente com um sorriso de dever cumprido…

Ricardinho , o filho mandou gravar na frente da ‘Casa do Caminho’, que seu pai fundou com tanto carinho:

‘Um dia eu tive fome, e você me alimentou. Um dia eu estava sem esperanças e você me deu um caminho.. Um dia acordei sozinho, e você me deu Deus, e isso não tem preço. Que Deus habite em seu coração e alimente sua alma. E, que te sobre o pão da misericórdia para estender a quem precisar!!!’

(História verídica)

Colaboração:
Wilza Renata Antunes Salgado Souza
Pindamonhangaba-SP
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